terça-feira, 1 de março de 2011

...

Sinto falta daquele tempo,
em que amizade significava cumplicidade,
em que os amores,
eram de verdade,
e que nada era mais importante,
nem a vaidade...

Sinto falta do tempo,
em que podíamos confiar,
em que segredos,
eram pra se contar,
quando não existíamos,
para magoar.

Sinto falta do tempo,
sincero,
terno,
em que eu não tinha que entender,
diversas mentalidades,
e formas de entreter...
Sinto falta do mundo,
infância, sinto falta de você.

O amor? É filme...

Já esteve na moda...

Já esteve na moda,

bolinha, oncinha, xadrez, camuflado,

colorido, psicodélico, estampado,

salto alto, salto baixo,

babados e laços.



Já esteve na moda,

cabelo pranchado,

desgrenhado,

ao vento,

e pintado.



Já esteve na moda,

ser pin-up, ser hippie,

ser cowboy, ser chique,

ter dinheiro, ter estilo

ser sexy e também se cansar disso.



Já esteve na moda,

estampar na camisa o Chê,

gostar do que era clichê,

ser revolucionário,

ou apenas sair do armário.



Já esteve na moda,

escutar folk, escutar blues,

escutar rock ou o que apenas é cult

ouvir moda de viola, escutar funk,

dançar o pagode ou até virar punk.



Já esteve na moda,

tudo o que hoje vimos pela cidade,

mas o que nunca há de sair

é a tal da originalidade.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Maquininha de escrever...

Escreve eu, escreve você,
no bilhete, na cartinha,
a nossa letra é igualzinha.
é bonita, todo mundo vai entender,
nossa escrita, na maquininha de escrever.


Maquininha de escrever,
nosso pingo, nosso ponto é um
nossos garranchos não vão mais existir,
e nossa exclamação é tão comum,
que eu nem sei o que faço aqui...

Vou-me embora,
não que eu seja de veneta,
mas é que agora tive,
saudades do meu papel e caneta.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

É transformação

é tudo transformação
o amor
a ira
e a paixão


a felicidade
a alegria
a solidão

inconstante mundo
em transformação
onde havia fogo ontem,
hoje só há carvão.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Minas Gerais

Ó minha Minas,
quanto mais longe de ti fico,
mais saudade hei de sentir,
sem teu colo,
sem teu carinho,
triste eu fico aqui...

E a tua beleza,
longe de meus olhos,
me faz chorar,
eu te amo minha Minas,
nunca hei de ti, me separar.

E sentir o teu calor,
ao voltar para casa,
nada pode explicar,
o meu coração há de se exaltar,
pois estamos juntos novamente,
em mais um clarear.

Em teus braços,
felicidade,
em teus olhos,
paixão,
em minha vida,
tua,
em mim
amor de coração,
Minas Gerais,
eterna dedicação.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

...

Nunca há de esquecer,
o que de fato fez mal,
mas nunca há de se amadurecer,
se há toda vida foram-te leal.

Nunca há de saber,
se nunca caires,
nunca há de envelhecer,
sem chorares, sem sorrires,
nunca há de seres,
sem antes morreres.